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sexta-feira, 10 de junho de 2011

FUNDAÇÃO DA CIÊNCIA (OBRAS COMPLETAS)

Meus Escritos

FUNDAÇÃO DA CIÊNCIA


No princípio Tu formaste
Os Céus, anjos Terra e mares.
E por ordem Tu colocaste
Tudo para seus lugares
Oh meu Deus fizeste o mundo
E tudo o seu procriar
E sobre o abismo profundo
Tu ficavas a flutuar
Era a Terra tão vazia
E não tinha alguma forma
Fizeste com alegria
Cada qual para a sua norma
Estava, porém escuro.
E Deus disse: Haja luz
Estava muito seguro
O primeiro dia eu propus
As águas também separei
As da Terra e as celestiais
O segundo dia Eu consagrei
Para todos os imortais.
O terceiro dia já começou
Ajuntei as águas num só lugar
A parte seca se mostrou
E de terra vou chamar
As águas chamei de mares
Eu dei ordem Para as terras
Enchas em todos os lugares
De árvores para as serras
Faças todos frutos bons
Frutas boas e deliciosas
Tudo com sublimes dons
Que tu fiques orgulhosa
Eu fiz grandes luminares
Para a Terra clarear
O dia e a noite governares
Para o Céu iluminar

Também para o firmamento
Eu fiz e não me arrependi
Com grande contentamento
Estrelas Eu pus ali
Eu fiz tudo com cuidado
E foi grande minha alegria
Pois estava inspirado
E acabou assim o quarto dia
Quinto dia Já comecei
Das águas criaram-se seres
Peixes, aves, monstros criei.
Pelos meus imensos poderes
E Deus os abençoou e disse:
Oh seres frutificai-vos
E pelo amor da planície
Enchais e multiplicai-vos
Então me obedeça oh Terra.
Tu faças almas viventes
Domésticos e da serra
Os selvagens e valentes
Então fiz a melhor obra
Não são anjos nem querubim
Não é leão nem a cobra
E Deus expressara assim
O homem Nós o façamos
Nossa imagem semelhança
Feito Nós o modelamos
Ele reine com confiança
Macho e fêmea Eu vos criei
Dominem sobre os animais
Na Terra multipliqueis
Sobre a mesma dominais.
Tudo Eu vos entregareis
Para o vosso mantimento
Ervas verdes vós comereis
Tudo como alimento
E Deus viu que era mui bom
Completou com alegria
Colocou tudo a seu tom
E terminou o sexto dia
Assim enfim terminei
O que havia planejado
Sétimo dia consagrei
Para todo o procriado.

A MAIOR CRIAÇÃO

Um boneco Deus formou
O homem feito de pó
Ele em suas narinas soprou
Porém ele estava só
Um jardim ali plantou
Árvores em quantidades
E de Édem Deus chamou
A favor das divindades.
Nesta terra tem muito ouro
Tem diamantes e cristais
Prata e cobre são tesouros
Que no mundo não há iguais.

Há árvore que dá a vista
Da vida e do bem, do mal.
Mas um grande vigarista
Havia no lar celestial
O Senhor Deus ordenou
Ao homem disse assim
Todas árvores lhe dou
Só não a central do jardim
Seu nome conhecimento
Pois é do bem e do mal
Cumpra o seu mandamento
Se queres ser imortal
Deus o pôs para dormir
Uma costela lhe tirou
A mulher vou produzir
Auxiliadora chamou
Disse: por isso deixará
A sua mão também seu pai
Com sua mulher se unirá
E na terra trabalhai
Assim não serão mais dois
Pois um só corpo serão
Grande perfeição vós sois
Não aceiteis separação
Porém a astuta serpente
Chamou a mulher e a iludiu
Serás angelicalmente
Ao seu coração subiu
A fruta a mulher provou
Chamou também teu marido
Ao provar depois notou
Que eles estavam despidos
Deus ao homem perguntou
Por que vos esconderam?
Pois o homem relatou.
Esconderam-se, pois temeram.
E o homem Deus falou
Nus percebemos que estávamos
E a gente se envergonhou
E com isto nós chorávamos
Quem falou que nus estavam
Acaso a fruta comeste
Calados continuavam
Foi a mulher que tu me deste
Adão para o Senhor disse.
Deus falou para a mulher
Por que fez esta tolice?
A serpente me enganou
Assim relatou a mulher
E Deus disse a serpente:
Porque fizeste o que bem quer
Pagarás por tua tolice.
E Deus disse para Adão
Do trabalho comerá
E a mulher dor de conceição
Toda a vida sentirá
E para a astuta serpente
Comerás o pó da terra
Brigarás eternamente
Contra a mulher terás guerra
E o Senhor os expulsou
Do Édem eternamente
E dois anjos colocou
Guardando o divinalmente.

DESTINO
Era um menino
Amigo mui fiel
Desprezado na Terra
Mas observado no Céu
Seus irmãos são guerreiros
Ele apenas pastor
Um inimigo festeiro
Contra o teu povo se levantou
O gigante se levantou
E contra o Senhor blasfemava
Mas ele o Invocou
Contra aquele que O insultava
A terra obteve tremenda paz
Quando o gigante caiu
E no cantar veraz
Diziam o povo: Ele matou dez mil
Era um menino
Que foi ungido por Samuel.
De pastor de ovelhas
A Rei de Israel.

ENCHENTES (um soneto)

O Senhor Deus muito se entristeceu
Pois sua melhor criação o abandonou
A maldade neste mundo cresceu
À imagem de Deus por eles chorou
Em Noé a aliança veio a florescer
Pois a esperança por ele brilhou
O Senhor lhe explicou o que aconteceu
Pois no mundo só maldade restou
Mandarei chuvas por quarenta dias
E quarenta noites podem durar
Serão dias de tremendas agonias
Mas um dia isto tudo vai findar
Em Noé virá de volta a alegria
Com água o mundo não vai acabar.


PAI DE TODOS (um soneto)

Um homem o Senhor Deus convocou
Tirando o do meio daquela irmandade
De grande amigo o Senhor lhe chamou
Queria que ele conhecesse a verdade
Abrão escutou e nada interrogou
E creu e ganhou credibilidade
Por ter crido Deus seu nome trocou
Chamando-lhe de amigo de verdade
Abraão o primogênito dos patriarcas
E em nele virá a celestial semente
Pois dele sairá o grande monarca
E consolar do mundo toda a gente
E ele será a poderosa arca
Paz haverá na Terra novamente.

UMA EM CENTENAS (um soneto)
O pecado para os Céus subiu
E Deus para a Terra desceu
A abominação ele enfim conferiu
Uma grande cidade se perdeu
A família justa dali partiu
Pois o anjo lhe protegeu
Uma mulher para trás olhou e viu
E em estátua de sal faleceu
Aquela cidade foi destruída
Pois os anjos queriam conhecer
Por isso pagaram com as suas vidas
E deserto a cidade passou a ser
Pois não há como curar as feridas
Mas tudo tinha que acontecer.


GANÂNCIA (um soneto)
A religião sempre fora assim
Enganado quem parte dela fizer
Fazendo do povo o que bem quer
Se disfarçando de querubim
Fazendo se de rosa em jardim
Espetando e machucando a quem puder
Moço moça marido e mulher
Enganando e cegando até o fim
Mas tu pagarás todos os teus pecados
Quando Cristo o nosso Senhor voltar
Cobrarás teus servos escravizados
Assim Jesus o Senhor vai falar
Afastem de mim povos errados
Teus pecados não irei perdoar


DESILIUSÃO (um soneto)
O amor pelo próximo acabou
O seu próximo ninguém mais ama
Vendo o fraco sempre o difama
Mas decepção Jesus não deixou
Pois foi ele quem nos amou
Mas se é forte o povo reclama
Virando a costa a quem nos chama
Pois o verdadeiro amor se acabou
É muito fácil falar mal
Mais fácil ainda é a oração
Pois livra do lugar infernal
Por isto tu abras seu coração
Para o lugar o santo e celestial
Para fugires do grande mal, amem o teu irmão.


A CARIDADE
Ainda que eu falasse
Dos homens e dos anjos a linguagens
E o meu irmão não perdoasse
Eu seria como selvagem
Se u não tiver a caridade
Seria como um ferro que soa
Pois não amo de verdade
E o meu caminhar será à toa
Mesmo com o dom da profecia
Dos mistérios e da ciência
Muita fé sem paciência
Sem caridade nada seria
Ainda que aos pobres
Entregasse o meu dinheiro
E deixasse de ser nobre
Ou queimassem o corpo inteiro
De nada me adiantaria
Se não tivesse a caridade
Sem o amor de verdade
Nada em mim se aproveitaria
A caridade é sofredora
Porém não é invejosa
É uma grande batalhadora
É benigna não é maldosa
Ela não se porta com indecência
Não se irrita não suspeita o mal
Pois tenhamos paciência
Para entrar no lar celestial
Só folga com a verdade
Tudo sofre crê e espera
A vida assim!ah quem me dera
Pois nunca falha a caridade
Havendo profecias serão aniquiladas
Havendo línguas todas cessarão
As ciências serão anuladas
Pois todas as coisas passarão
Porque parte conhecemos
E em parte é profetizada
Mas quando vier o perfeito saberemos
E o que é em parte será aniquilada
Pois quando eu era menino
Fazia coisa de criança
Falava e pensava como pequenino
Mas cresci e obtive mudança.
Agora vejo como um espelho
Mas logo o veremos como Ele é
E assim ouviremos seus conselhos
Compartilhando a mesma fé
Agora assim tem permanecido
A fé com esperança e caridade
Mais há qual nos tem favorecido
A caridade que é o amor de verdade.

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